Vestidas com as cores do Brasil e a vontade de mudar a política de sua terra natal, cerca de 50 Brasileiros se reuniram em frente à embaixada Brasileira na capital Irlandesa, Dublin. No local os manifestantes cantaram o hino nacional e se dirigiram, gritando palavras de ordem, até a O’connel Street, principal avenida da cidade, onde o protesto teve seu fim. “Não estamos representando nenhum partido, nosso partido é o Brasil”, destacou um dos organizadores, André Marquez Fernandez, que é representante de vendas e vive a três anos na Irlanda.
- Brasileiros em frente a embaixada
- Brasileiros em frente a embaixada
- Brasileiros em frente a embaixada
- Brasileiros em frente a embaixada
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Segundo ele, a principal intenção do movimento, que segue em todo o Brasil, é reivindicar maior respeito dos políticos com os brasileiros, prestação de contas, maior transparência nas investigações, punição aos envolvidos em escândalos de corrupção e a renúncia da presidente. “ O governo atual ou é conivente ou incompetente. Temos que pensar como uma empresa, se ela não está bem a culpa é do presidente”, explicou Fernandez. Para o paranaense, Nerito Baldo Júnior, 30 anos, que está a três meses em Dublin, estudando inglês, o principal problema é a falta de transparência do governo sobre os investimentos. “Também para não esqueceremos os protestos de 2013, temos que persistir e indagar o que está errado. Como os recursos do BNDES que não sabemos para onde vão, acho que se investigarem podem encontrar um rombo maior que o do Lavo Jato”, alertou, Júnior.
Já o programador, Rogério Robetti, que além do frio, enfrentou um trajeto de 30 minutos de bicicleta para participar da manifestação, tem como principais motivos para protestar a falta de investigação sobre a participação da presidente nos casos de corrupção, pressionar pelo impeachment e o fato de que o ministro Dias Toffoli irá julgar o Lava Jato. “Ele foi advogado do PT e agora vai julgar um caso de corrupção do PT isso é Ilógico”, destacou Robetti. O ultimo protesto, realizado no dia 15 de Março, reuniu apenas 15 pessoas. “As pessoas acham que é golpismo, o que não é. O fato é que o PT é o poder maior, e o povo está mais vigilante”, ressaltou Fernandez.