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Escolhendo a Irlanda para Estudar e viver

Escolher mudar de país não é, nem de longe, a decisão mais fácil de se tomar. Isso

acontece porque sair de casa envolve diversos fatores, desde emocionais a financeiros.

Entretanto, quando falamos de custo, não podemos nos prender exclusivamente aos

baixos ou altos preços, mas nos benefícios que cada país e cada instituição pode oferecer.

Nas primeiras buscas que fiz, não considerei um intercâmbio para a Irlanda, porque

simplesmente desconhecia essa possibilidade. E quando incluí Dublin nas minhas buscas,

alguns aspectos me chamaram a atenção.

O primeiro deles refere-se à obtenção do visto que somente ocorre após sua chegada

à Irlanda. Em seu país de origem, a principal preocupação nesse aspecto se restringirá —

basicamente — à data de validade do seu passaporte e à exigência de determinado valor de

euros para permanência no país.

Em segundo lugar, achei interessante o custo de vida que Dublin oferece. Com

aproximadamente quinhentos euros mensais, é possível ter uma vida confortável. Sem

excessos de gastos, mas também sem restrições exageradas.

Uma das questões que mais me preocupavam em relação ao intercâmbio referia-se à

possibilidade de trabalhar. E o visto de estudante (Stamp 2) nos dá essa permissão desde que

algumas regras sejam cumpridas. Como por exemplo, o tempo de trabalho restrito à 20 horas

semanais (part-time) enquanto estiver em aula e 40 horas semanais (full-time) no período de férias.

Visando essas três vantagens oferecidas pelo país, o meu destino de intercâmbio

estava decidido.

Chega, então, a hora de pesquisar as escolas. Poucos meses depois de eu ter

assinado meu contrato de viagem, a Irlanda sofreu algumas modificações em suas regras e, por

esse motivo é importante ficar atento as novidades. Principalmente a partir de outubro,

quando a lista de escolas autorizadas a aplicar o visto será divulgada.

Depois de resolver todas as questões práticas e econômicas (escola, seguro viagem e

passagens), começa a preparação emocional para o grande dia do embarque (e os que o

sucedem).

É extremamente natural que você sinta um misto de ansiedade e medo nos meses

que antecedem a viagem, principalmente porque além de ser uma experiência completamente

nova, após a sua chegada você terá que lidar com questões como cultura, busca de moradia e

emprego. Estas não são questões extremamente fáceis de se resolver, mas estão muito longe

de serem impossíveis. E no fim das contas, você percebe que todo esforço valeu a pena.