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Faz algum tempo que a Islândia está na minha lista de viagens, mas até então não havia voos diretos de Dublin, o que deixava a ida a essa ilha um pouco mais complicada. Eis que a Wow Air lançou um voo direto de Dublin para Reiquiavique, e então chegou a hora de embarcar para terra do gelo e do fogo.

No momento, existe somente um voo diário saindo de Dublin para a capital islandesa, tanto no trecho de ida quanto no de volta os voos são matutinos. Além de Dublin, existe voo partindo de Belfast e futuramente de Cork.

Islândia é um país nórdico, parte do território europeu, mas fora da união europeia. A moeda oficial é a coroa islandesa, 1 euro vale aproximadamente 120 coroas. Porém, a má notícia é que praticamente nada na Islândia custa 120 coroas ou menos! Sim, o país tem um custo de vida elevadíssimo, por isso nos do Dublinando resolvemos te dar uma mão de como sobreviver e aproveitar sua viagem para lá.

A primeira e talvez mais importante dica é: você precisa de um carro.
Diria que alugar um carro na Islândia não é questão de luxo ou conforto, é além disso, economia. O simples cálculo inicial para decidirmos alugar o carro foi de que, o translado do aeroporto de Keflavík até Reiquiavique, custa em torno de 20 euros por pessoa por trecho. Nós éramos um grupo de 5 pessoas e isso custaria 200 euros só para ir e voltar do aeroporto. Conseguimos um carro por 100 euros para 3 dias. Veja aqui como alugar um carro.

A hospedagem ficou por conta do Airbnb, já que estávamos em cinco pessoas, alugamos um apartamento para todos. O apartamento custou em torno de 120 euros a diária, mas foi uma economia bem grande, pois nos permitiu cozinhar. Se o supermercado na Islândia custa caro, imagina os restaurantes.

Mas vamos lá, o que ver na Islândia? Belezas naturais é o que não falta naquele país. Como nós ficamos apenas 3 dias, nossaage viagem foi estruturada assim:


Dia 1: Lagoa Azul. É uma das atrações turísticas mais visitadas da Islândia. Fica a apenas 20 minutos do aeroporto. São 6 milhões de litros de água com temperatura entre 37°C e 39°C, rica em sílica e em outros minerais, que acredita-se possuir efeitos medicinais e anti-idade. O ingresso varia de acordo com a hora da chegada, e custa a partir de 40 euros. No ingresso mais barato está incluso apenas a entrada e uma máscara facial de sílica. Você também pode contratar à parte: massagem, toalha, roupão, bebidas, comida e etc.

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Dia 2: Tour na capital. Reservamos esse dia para passear na cidade de Reiquiavique. A cidade é relativamente pequena, por isso dá para fazer tudo caminhando. Estacionamos o carro na zona verde (o estacionamento é pago e dividido por zonas e cores: Zona 1 vermelha e rosa, zona 2 azul, zona 3 verde é a mais barata, zona 4 laranja), e seguimos caminhando pelo centro, passando pela orla, pela Harpa, catedral, cafés e restaurantes. Pulamos os museus, mas ficamos sabendo que o museu da história viking é bem interessante.

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Dia 3: Círculo Dourado. Tiramos o terceiro dia para nossa viagem de carro, percorrendo os aproximadamente 300 km passando por paisagens lindíssimas. Nossas paradas foram:
Vale de Reykjadalur: aqui a água quente desce a montanha e possui áreas de banho onde a temperatura da água é em torno de 35 graus. Esse passeio envolve uma trilha de aproximadamente 1 hora com paisagens de tirar o fôlego. Então, se você não topar ou não gostar do banho, ainda valerá a pena pela trilha.

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Gullfoss: são cataratas: de fácil acesso, o carro fica estacionado a poucos metros das quedas d’água e após uma leve caminhada, você está lá.

 

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Geysir: são nascentes eruptivas, na qual a pressão da água quente no subsolo jorra água para o alto formando um chafariz natural.

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Þingvellir: é parte do parque nacional e lá encontram-se as placas tectônicas que dividem a Europa da América. O curioso é que essas placas estão se afastando em torno de 2 cm por ano.
O melhor de tudo é que todos esses lugares são livres de ingresso, ou seja, você não precisa pagar nada pela visitação.

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Comer e beber: Essa talvez seja a tarefa mais árdua (ou leia-se cara) durante sua estadia na ilha. A venda de álcool é controlada pelo governo, então, esqueça a facilidade de comprar aquela garrafa de vinho ou uma caixinha de cerveja no mercado. Você só pode comprar bebida alcoólica em bares, restaurantes e lojas autorizadas. Uma cerveja custa em média 9 euros. Comer em restaurantes custa caro, uma sopa custa a partir de 12 euros. Deixo como dica o Krua Thai Express, um restaurante que vende noodles e outras comidinhas tailandesas por um preço aceitável para Islândia. Uma sopa de noodles de frango custou em torno de 13 euros. Se você é apaixonado por cafés, a sugestão é o Mokka Kaffi (o primeiro dono já falecido, descendente de italiano, foi a primeira pessoa a ter uma máquina de café italiano na ilha). O café é super aconchegante e o melhor, eles servem um waffle de uma receita secreta. Todos os dias bem cedo, alguém vem até o café preparar a massa secreta do waffle.
Nós provamos, e aprovamos!

Revisado por Paula Machado em 17/11/2016